quarta-feira, 15 de julho de 2009

noite


Há sempre noites que se busca o incansável. Se procura o inesperado. Insaciavelmente! Há sempre noites que trazem a inconstância, e tiram o sono. Há sim! Noites que perfumam de brilho, e deixam em esquecimento o que martiriza ou dói.
Exactamente! É, na maior parte das vezes, na noite, que consigo ser mais verdadeira. Mais eu! Não que o dia, a cor, a vida, não me traga alegria. Muito pelo contrário! É a luminosidade que dá cor á minha vida. Mas a noite, tem sempre aquele toque especial, que me deixa á vontade, porque, pela escuridão, não há olhares indiscretos procurando saber o que se passa! O que vivo!Sou inconstante. Consigo zangar-me comigo própria, por nem eu conseguir acompanhar a minha disposição, as minhas mudanças, o meu feitio. Durante a noite, e com as palavras acompanho sempre esse carácter que ninguém percebe. Essa personalidade que ainda me custa aceitar a mim própria! Realmente, cá dentro, cada vez faz mais sentido aquela frase que se usa normalmente «ninguém é perfeito».

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