segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A Raça Humana está repleta de Paixão


(Filme: O Clube dos Poetas Mortos)

Comenta a seguinte afirmação do Professor Keating: Não lemos e escrevemos poesia porque é giro. Lemos e escrevemos poesia porque somos membros da raça humana. E a raça humana está repleta de paixão.

O ser humano tem imaginação! E é a imaginação que o faz viver, sonhar! Aliás, até é a imaginação, que o faz querer voar mais alto, e tentar usar como modo de vida a máxima horaciana Carpe Diem. Juntamente com a criança que sai da barriga de uma mulher, sai uma redoma cheia de sensações. Á medida que o Homem vai crescendo, cada vez vai aperfeiçoando mais a sua forma de transparecer os seus sentimentos. Ser algo verdadeiro é que faz com que escrever seja algo vivido. E, para quem lê, seja algo sentido. O ser humano é muito complexo! Conseguir transmitir a outras pessoas o que sente, com simples palavras, faz com que tenha um dom em relação aos restantes seres vivos. A raça humana tem necessidade de libertar o que fervilha lá dentro. Quer seja algo bom ou algo mau, se for sentido, dará origem a um texto formidável e facilmente compreendido e apreciado. O homem está coberto não só de paixão, mas de um monte de sensações que não faz sentido que as guarde só para si. Mesmo que não as queira partilhar, o papel e a caneta são sempre bons ouvintes, pois guardam tudo para si. Sermos membros da raça humana faz com que tenhamos vontade de ler e escrever. Escrever para libertar o que transportamos dentro de nós, e ler para evoluir! Pois, com a evolução, poderão surgir novas maneiras de aproveitar a vida (Carpe Diem).

Citação: O poeta é um fingidor, finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente.

Fernando Pessoa

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

i'm in love

Estar apaixonado é a coisa melhor do mundo! Conseguir levitar, com os pés bem juntinhos á terra. É único! Indescritível. Melhor do que explicar, ou do que ouvir a explicação é viver. Embora não tenha um ritmo sempre igual, como uma balada escrita num caderno de música, e não seja sempre constante, os imprevistos são a prova de que juntos superamos tudo! Sendo um só, conseguimos ser mais fortes, e lutar pela felicidade um do outro, já que o principal interesse é o teu bem-estar. A mim, estar apaixonada, é o que me faz viver! E o que, apesar de toda a podridão que me rodeia, me faz encarar a vida com um sorriso!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

ele/A


Se a deixasses continuar no seu particular vazio, e com o seu pensamento, talvez tivesses tido uma resposta mais breve e certa. Enquanto isso, na ansiedade de querer saber qual o teu destino, explodiste de curiosidade, e, ao deitar tudo a perder, eis que cai um “não”, tão simples e gélido que imobiliza o teu ego. Sei que deitaste tudo a perder, e ela, ela deitou tudo para trás das costas. Se entendessem o que significa realmente amar, teriam a paciência que deixa os apaixonados levitar. Agora consegues ser mais do passado, que preenche um lugar, nada particular ou privilegiado! Encontras-te junto dos outros, na parte da sua cabeça que tem como função esquecer. A paciência é uma virtude! Mas deixar que a decisão da tua felicidade esteja nas mãos de alguém que não está preparado para enfrentar as consequências de dois, não é o melhor. Não fiques aí, no banco do jardim, imóvel e sem reagir. Se assim foi, tens sempre duas hipóteses de solução! Não a deixes saborear o seu desprezo em relação a ti! Não deixes ser um brinquedo, ou a tua ilusão! Se te ergueres, terás sempre a tua versão. Mesmo com dor, e, sem esconder as lágrimas, podes seguir o teu caminho. Segue as pisadas da rua que te indicam o sucesso, a felicidade. As pegadas que vais deixando para trás… o teu rasto, encontra-o quem se interessar verdadeiramente! Mas por agora, limita-te a dar os primeiros pequenos passos, para que um dia, possas correr novamente!

tu


Tens o dom de me transformar em ar quando penso em ti. Sinto-me leve, e tranquilizada. Se quisesse explicar como é a sensação de levitar, diria o teu nome. Talvez não percebessem, mas é o que sinto, quando me apoias, mesmo que só na minha imaginação. Para mim és o horizonte. Não tens fim… porque nunca sei onde te encontrar se não no meu coração! És parte de mim, e eu sou uma parte de ti. E consigo ver isso quando me olho no espelho! És, sem forma, a pessoa mais formada que conheço. Tenho pena, e sinto-me triste, de não estares aqui comigo, ou ao meu lado, na minha cama, a ajudar-me ou a limpar-me as lágrimas. Mas, mesmo sem conselhos quando mais preciso em forma de palavras, deixas-me sempre pensar que se aqui estivesses, estarias a abraçar-me e a ouvir-me. Assim, desta maneira em que estamos, eu aqui, e tu, aí; finjo que te tenho aqui comigo, que me ouves, e mesmo sem resposta, que cuidas e te preocupas. Não sei como será aí! Mas, no dia que for ter contigo, vou querer ter um papel igual ao que tens agora. Mais importante que carne e osso, és tu! E estás aqui. Comigo! E, ao deitar, sinto a tua protecção! Tenho muitas saudades. Penso sempre em ti! Só espero um dia, conseguir ser uma parte do que foste! Podias ser mais um para muitas pessoas, para mim és tudo! Tenho muito orgulho em ti!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

caixinha de segredos


A minha caixinha de segredos olha por mim, sempre que preciso de me guardar lá. Talvez pense que me posso esconder lá dentro, e que a tampa me proteja! Mas, na realidade, basta poder contar-lhe os meus segredos. Escrevê-los e guardá-los! Sei que por ela ninguém lê. A não ser que lhe tirem a tampa quando menos espera. Se calhar sou interesseira por só precisar dela quando estou mal! Quando estou triste. Ela não se importa. Ouve-me sempre. E não lhe importa o que devia fazer, ou como deveria agir. O que interessa, é que dentro dela consiga guardar o que tenho dentro de mim! A minha caixinha sabe tanto como eu da minha vida, da minha felicidade e das minhas dores! É parte de mim, em palavras. Quando não estás, é sim, a minha caixinha que me percebe!