domingo, 4 de janeiro de 2015

Detesto o nunca e odeio o sempre. Palavras que me condicionam e me controlam a vida, sempre me causaram alguma confusão. Não gosto que delimitem o meu futuro. Não gosto que se baseiem em frases feitas. Não gosto desses chavões que estão presentes na vida de todos... Como normais. Mas sobretudo sendo anormais.

A agonia que me provoca o nunca, é completada pela dor que me causa o sempre. A eternidade é muito tempo... Tanto tempo que me transtorna, enquanto preocupa. Saberão, aqueles que as usam, a dimensão destas palavras infinitas?

sábado, 3 de janeiro de 2015

Pai

Sei mais do que aquilo que queria. Penso mais do que aquilo que gostava! Simplesmente vou equilibrando esta confusão expontânea... Sem causar muitos estragos mentais.
Procuro com urgência, respostas! Entre devaneios e ataques de choro, sinto-me louca. Somente por não te ter... Sem perceber! 
E passados todos estes anos. Todos estes momentos de ausência... Ainda tenho uma espécie de esperança imortal. Que me acompanha! Me deixa sobreviver. Somente com o pensamento de que podes aparecer. Mesmo que seja uma ideia lunática, confusa, sonhadora ou irreal... É o motivo que me deixa em pé, sem tombar.
E agora que sou uma completa mulher, continuo com a saudade de criança. Sinto a tua falta! Como sempre. Cada vez mais... Uma saudade que me tortura e aprisiona! Uma parte de mim que levaste. E me chama constantemente! Todos os apertos de desespero, magoam-me mais que qualquer dor física.
Contigo foi metade de mim! A mais importante... AMO-TE PAI