sexta-feira, 11 de março de 2011

vivo de ti

Pedi que me estendesses a mão. Se pensaste que iria prever o teu futuro, enganaste-te. Se quiseste que sentisse a tua pele, estavas errado. Queria mostrar-te apenas o meu respeito caloroso pelo nosso amor. Podia dizer-te que em outra vida foste um herói, um rei, alguém notável. Preferi ficar calada, a olhar a tua mão, e pensar que esta vida é a que importa, é nesta vida que estamos cruzados. Olhei-te como se fizesse uma pintura do teu rosto surpreendido. Senti o teu perfume, e fiquei submersa no meu amor por ti. Se me perguntassem se era amor ou paixão… não sabia identificar ou descrever isto que vai dentro de mim! Que me gela e aquece! Que me surpreende e sobretudo que me faz feliz. É como uma força que quer agarrar tudo isto e prender-me aqui e agora para o resto da minha vida. Não! Não pode ser. Quero evoluir e continuar contigo. Quero que me dês a mão quando tropeço, e que elogies quando faço algo de bom! Quero que esta paixão e amor se confundam por muito tempo, e que me deite na cama contigo muitas noites. Quero dar-te a mão, beijar-te, alcançar-te com o meu olhar. Se tudo isto me vai na cabeça enquanto te dou a mão e te olho, muito mais coisas vêm inexplicáveis quando te sinto aqui. Sim! O amor é isso estranho que muitos levam como uma droga indispensável à vida humana. Se quero fugir contigo e viver numa ilha deserta, numa cabana a comer fruta das árvores? Se isso me chega? Claro que sim. Que mais se pode querer que um amor que nos faz sorrir, e nos deixa brilhar? Sinto-me como as gotas da chuva e os raios de sol – poderosa quando estás por perto. Agora, que retiras o teu olhar do horizonte e me fixas como primeiro plano, tremo como quando te beijei pela primeira vez. Os meus olhos ficam fixos no teu corpo, e a minha mão procura a tua. Se isto não fosse a felicidade, o que seria?

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