segunda-feira, 28 de março de 2011

...



Mais vale frio, que crescer só. Uma lua ladeada de gotas de suor de um planeta que está cansado das tormentas humanas. Se fosse árvore cansava-me de respirar e simplesmente tombava como se estivesse perdida. O mar percorre sem piedade ou pudor todo o mundo, sem mostrar nada a ninguém! Quando se irrita ou enerva, fujo dele como se fosse uma força desleal. A relva é fresca, pela chuva exausta que cai! Pelo cansaço que se passeou por cima dela, ontem! Senti a areia chegar a mim, pelos pés. Agitei-os, ainda com medo da lua, das gotas e do mar. Grandes torres perdidas, uma selva de sensações, é tudo diferente do que um dia foi! Beijo a palma da mão como se fosse o céu! E olho a bravura do mar, como se fosse um salvador! Tentar explicar? Tudo é complexo demais para conseguir transparecer os conceitos reais ou verdadeiros. Opto por me deixar olhar toda a estranheza que me rodeia, e que muitas vezes me faz sentir fora daqui. Porque simplesmente as forças da natureza têm poderes irreais, dos quais tenho bastante medo! Serão castigos? É apenas o mundo em mudança.

Nenhum comentário:

Postar um comentário