terça-feira, 4 de novembro de 2014


Que confusão está entre os meus pensamentos e as minhas ações. Queria ser explícita. Queria que todos percebessem as minhas intenções, as minhas palavras. Ao invés disso, nem eu me percebo. Como farei com que entendam os meus completos e extremos devaneios?
Consigo estar sempre no limite das emoções. Não conheço o meio termo. Os extremos sempre me acompanharam... e definitivamente começam a irritar-me! Esta inconstância, esta incerteza fazem com que não me conheça. Com que me surpreenda a mim mesma.
Não queria que assim fosse. Eu tento estar no limiar do correto, tal como as milhares de outras pessoas. Não consigo. É mais forte que eu. É uma impotência completa... esta inconformidade com o que é normal.
Eu não quero ser assim! Eu tento... mas eu não consigo. São as lágrimas e os sorrisos em simultâneo que me baralham; as palavras que se atropelam na minha cabeça, de amor e de desespero; são os meus gestos explícitos que têm tanto de característico como de impaciência. Sou toda eu! Um culminar de diferentes misturas coincidentes.
Não tenho paz. Não tenho sossego, repouso, descanso. Vivo colada a uma instabilidade que já me deu das maiores maravilhas da vida, como já me roubou o chão sem avisar. Em apenas segundos consegui trocar choros por risadas sem sequer me questionar! 
Vou continuando nesta montanha russa que me leva aos limites e não pára. Simplesmente porque, quando parar, não viverei mais na roda da vida, mas sim na frieza imóvel da outra dimensão.

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