sábado, 13 de setembro de 2014

Tenho os pés bem presos ao chão. Observo um demorado e meigo descolar. Vais lá dentro, estou a ver-te. O teu sorriso de orelha a orelha faz-me quase perder o medo, e deixar-me levitar nesse balão onde tu estás. Queria deixar-me, permitir-me, apoiar-me a ser diferente... a reconstruir-me enquanto pessoa com medos e vitórias. Sinto que é difícil, ao mesmo tempo que interiorizo que não é impossível. Quando já estás mais alto, e mais alto, e vento te vai puxando para cima, começo a refletir que há momentos que a distância não vale. Apesar do medo, sei que fui contigo... por aí fora. Sem consequências, sem questões... apenas deixei o meu pensamento livre para que pudesse alcançar quem bem entendesse! E encontrou-te a ti, meu amor.

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