segunda-feira, 21 de setembro de 2009

se pensar em mim...


Dei-te a mão. Quando caí, levantaste-me tu, com a tua mão. Simples e duro, como água fria que cai com pressão. Se tive saudades? Sim, tive, mesmo quando te tinha perto, sentia-te ausente. Sou como uma divorciada de mim, por acreditar em ti, e lutar contra mim própria apenas por te amar. Divorciei-me de todas as partes do meu corpo, e de todos os meus pensamentos e sonhos. Divorciei-me de mim, para me agarrar a ti. Uma ilusão, que nunca cresceu ou deu fruto. Abandonei as minhas crenças, deixes para trás os rostos que me haviam acompanhado. Não por tua culpa. Mas por minha! Porque eu… eu não soube controlar. Não soube principalmente me respeitar. Tenho pena, agora, que tudo já passou, que só veja poeira no chão. E que na terra, nem consiga ver uma flor a brotar. Se olhar o céu, aquele enorme azul que me acompanha onde quer que esteja, á hora que for… aquele que não me abandona, e que mesmo mudando está sempre lá. Se o olhar, vejo como o tempo passou rápido, e como nas minhas mãos se nota que mudei, cresci. Se nota como a minha alma transformou o meu corpo! Tenho saudades de ser criança, e de achar que tudo é como penso! Tenho saudades de mim!

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