sábado, 9 de outubro de 2010

amor


Se os cabelos louros e rebeldes me chegassem mais perto… conseguiria identificar aquele perfume que ajudou a acalorar o ambiente tantas outras vezes. Agora não. Permites-me que te veja apenas da janela, como se fosses mais uma no meio de uma sociedade. Aos olhos de outro qualquer, podes ser, aos meus não! És especial. Se conseguisse fazer relembrar de todo o nosso passado juntos… talvez me acalmasse! Mas não. Tu cercas-me. Estás em todo o lado. Vejo-te como uma sombra minha. Ainda assim, não me deixas tocar-te… nem só estar por perto. Convidei-te para um café, numa madrugada de inverno qualquer, em que caminhavas para o escritório. Negaste. Desde aí negas tudo que venha de mim. Se fiz alguma coisa… conta-me. Conta-me o quê, não sei. Sinto-me atordoado sem a tua presença. No dia que te pedi presença ao pequeno-almoço e ma negaste, percebi que nada mais havia a perder. Porque tu, já estavas perdida. Sim! É verdade. Continuo a amar-te… tal e qual como antes. Desta forma verdadeira e insegura! Amar alguém que se coloca no topo, e pensar “eu não sirvo”. Que loucura é esta… o amor?!
João

Não é loucura! Desde cedo que me ensinaram que o amor era uma arma poderosíssima… que tanto podia estar contra nós; como a favor. É difícil explicar como acontece, como se transforma, como envolve as pessoas. Se te recordasses a primeira vez que nos beijamos, na relva do jardim, percebias que nada morreu… apenas mudou! Não quero deixar-te. Apagar-te subitamente da minha vida. Não quero perder-te. Quero apenas ser eu… e de certa forma não mo permitiste nunca. Tenho saudades tuas… como tenho saudades dos teus beijos, de te ter comigo, na minha cama. Amo-te como se fosses meu. Mas afinal, que loucura é esta?
Rita

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