segunda-feira, 20 de julho de 2015

Vento

O vento que me empurra e me suga a alma, de forma firme e rápida, é o mesmo vento que em dias luminosos me beija a pele e me permite desfrutar da beleza de mais uma vida. Quando tudo fica cinzento e o vento traz as nuvens, também o meu pensamento reflete as más energias e me torna vulnerável como uma cria de qualquer animal, que não sabe fazer nada sem o auxílio de algum semelhante seu. Também eu queria a tua mão. Uma mão que estivesse sempre, que nunca desaparecesse! Sobretudo que a sua firmeza não permitisse que caísse uma e outra vez. O tempo passa, a dor e a saudade multiplicam-se, e só me resta saber como seria se tivesse aqui a tua mão junto de mim. O vento puxa-me! Nem sei o que fazer...

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